domingo, 26 de fevereiro de 2012

COM "AJUDA DUPLA" DO VASCO, FLU É CAMPEÃO

Se serve de consolação pros torcedores vascaínos, a conquista do Fluminense da Taça Guanabara teve ajuda dupla do Vasco.

 foto: Lancenet

Pra se classificar pra semi-final da Taça Guanabara, o Flu precisava vencer as duas partidas e torcer pro Vasco vencer o Voltaço e o Boa Vista. Mesmo sem depender desses resultados pra se classificar, o Vasco venceu seus dois jogos e ajudou o Fluminense.

Como castigo, na decisão deste domingo, mesmo o Vasco praticamente não ter entrado em campo e com um futebol irreconhecível, apesar da garra, o Fluminense apresentou um futebol eficiente e meteu 3 a 1 (e poderia ter sido de 5 pra lá).

Parabéns ao Vasco pela elegância por não ter entregado os jogos pra prejudicar os adversários e lamentos pelo péssimo futebol jogado na decisão.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

APÓS ELIMINAR O FLAMENGO, VASCO FARÁ FINAL COM O FLU

foto: google imagens

Depois de vencer o Flamengo de virada em um jogo histórico, emocionante e com um quase-gol incrível de Deivid, o Vasco enfrentará o Fluminense que, após empate por 1 a 1, eliminou o Botafogo nos pênaltis.

 FOTO: GOOGLE IMAGENS

Depois de oito anos sem se encontrarem em uma final, Vasco e Fluminense farão a decisão da Taça Guanabara neste domingo, 26/02.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Supremo decide que Lei da Ficha Limpa é constitucional

Quase dois anos depois de entrar em vigor, a Lei da Ficha Limpa foi declarada constitucional nesta quinta-feira (16) pela maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Por 7 votos a 4, o plenário determinou que o texto integral da norma deve valer a partir das eleições de outubro.

Com a decisão do STF, ficam proibidos de se eleger por oito anos os políticos condenados pela Justiça em decisões colegiadas, cassados pela Justiça Eleitoral ou que renunciaram a cargo eletivo para evitar processo de cassação, com base na Lei da Ficha Limpa.

O Supremo definiu ainda que a ficha limpa se aplica a fatos que ocorreram antes de a lei entrar em vigor e não viola princípios da Constituição, como o que considera qualquer pessoa inocente até que seja condenada de forma definitiva.

A decisão foi tomada com base no artigo da Constituição que autoriza a criação de regras, considerando o passado dos políticos, para proteger a “probidade administrativa e a moralidade”.
Fonte: Débora Santos do G1.com


NOTA DO BLOG: A aprovação e a aplicabilidade desta lei é uma vitória do povo brasileiro. Já para os políticos corruptos é uma derrota sem precedentes.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

E OS ERROS DE ARBITRAGEM NO FUTEBOL BRASILEIRO CONTINUAM

O Campeonato Brasileiro de 2011 terminou com uma grande polêmica sobre os erros de arbitragem e mal começaram os estaduais deste ano e a celeuma continua. O que não muda é o modo como parte da imprensa noticia estes erros de arbitragem.

Só pra citar um exemplo, o jogo entre Vasco e Fluminense, válido pela Taça Guanabara, em que o Vasco venceu de virada por 2 a 1, foi marcado por vários erros da arbitragem, que poderiam (ou não) ter mudado o resultado final da partida, mas a imprensa preferiu dar ênfase aos erros do árbitro da partida.

A polêmica sobre os erros de arbitragem é até aceitável e faz parte da discussão pós-jogo. Mas como a mídia noticia estes erros é que vem me chamando atenção. Pra se ter uma ideia, a mesma parcela da imprensa carioca que, ao invés de noticiar a verdade sobre os escandalosos erros de arbitragem, prefere rotular botafoguenses e vascaínos de chorões por reclamarem dos escandalosos erros que os prejudicaram e influenciaram diretamente no resultado final da partida.

Não sou a favor da “ditadura do chororô”, mas a imprensa poderia ser menos parcial e não usar dois pesos e duas medidas. Se os árbitros erram a favor dos queridinhos da mídia, este erro foi irrelevante pro resultado final da partida e faz parte do jogo e se há reclamação pelos clubes prejudicados são rotulados de chorões. Quando os erros são favoráveis aos demais clubes, a vitória destes ficam em segundo plano, pois só venceram por causa do favorecimento da arbitragem.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A PARCIALIDADE DA MÍDIA

Por João Carlos Asumpção, Jornalista do Lance!

Não é de hoje que encontro leitores, ouvintes e espectadores que questionam a isenção no jornalismo e contestam a imparcialidade da imprensa quando se trata de futebol, política, economia ou outros tópicos mais.

Volta e meia me deparo com internautas reclamando que os jornalistas e os veículos de comunicação não são imparciais ao contrário da imagem que alguns querem passar. Que tomam partido por mais que insistam que não, posicionam-se, dão mais destaque para os times A, B e C do que para as equipes D, E e F. Costumo dizer que muitas vezes eles têm razão, outras não, mas que eu mesmo não acredito na imparcialidade apregoada aqui e acolá, seja no campo do esporte, que gera muita paixão sem falar nos interesses financeiros, seja fora dele, no campo da política partidária, por exemplo, ou mesmo no setor cultural.

A  isenção absoluta não existe e nunca existirá, como já dizia o psiquiatra e terapeuta norueguês Tom Andersen, conhecido no Brasil pela obra “Processos Reflexivos”, que trata, entre outros, da teoria sistêmica e das relações humanas. Como lembra o pensador, cada indivíduo tem uma percepção da situação à que “pertence” e pessoas diferentes terão percepções distintas de determinada realidade, transformando uma situação exterior em múltiplas realidades.

Um conceito interessante que Andersen fez questão de reforçar é que temos na gente “diversas pessoas” e nos tornamos uma em determinada circunstância, outra num contexto diferente, embora tenhamos características básicas que nos tornam “aquela pessoa”. A “realidade” depende não só do contexto mas também do observador, que influi no sistema observado e se torna parte dele. Modificando-o, portanto.

Isenção absoluta, então, não existe. Ao fazermos um tratado de física ou matemática estamos colocando um pouco da gente lá, inclusive na escolha do assunto estudado. No campo do direito o espaço para a interpretação é colossal e no jornalismo não seria diferente como não é.

Na hora de definir o espaço que cada clube vai ocupar no jornal, que notícias devem ter prioridade, que linha de raciocínio seguir, qual a parte mais ou menos importante de uma entrevista, o que deve ser descartado, o que deve ser destacado os editores e repórteres estão tomando decisões. E em cada decisão há um quê de subjetividade.

Sem falar nos donos de veículos de comunicação que têm suas linhas editoriais para serem seguidas. Ao estabelecer as diretrizes, por mais que alguns batam na tecla da imparcialidade absoluta, insisto que isso não existe. A definição de uma linha já pressupõe um quê de subjetividade.

Se Corinthians e Flamengo têm destaque maior do que outras equipes, um dos principais pontos de reclamação dos que preferem agremiações rivais, talvez seja porque atraiam mais interesse, despertem muita discussão, torcida contra ou a favor, gerem enorme audiência e movimentem grandes recursos. Inclusive porque, por mais que muitos digam que o foco da mídia é no “social”, ela também é negócio.”

INSEGURANÇA

Olá pessoal!

google imagens

Depois de um longo tempo sem publicações, volto a escrever-lhes abordando o tema segurança pública, assunto que vem causando muita preocupação à população brasileira, norte-riograndense e patuense. Pra se ter uma ideia, do início do ano até agora, a maioria das publicações dos blogs da nossa cidade foram relacionadas a assassinatos, furtos, roubos, tráfico de drogas e outras formas de violência.

Com toda essa onda de violência que assola o nosso Município, fica uma pergunta: o que nós (munícipes e autoridades) estamos fazendo pra reverter essa situação?

Ao passo que nos omitimos, a onda de violência avança a passos largos em nossa direção. Se não fizermos a nossa parte e não cobrarmos providências urgentes e eficazes das autoridades competentes (Prefeito, Vereadores, Juiz, Promotor, Delegado e Comandante), muito em breve, nós patuenses não veremos mais aquela cena típica de cidade interiorana, em que seus moradores ficam tranquilos nas calçadas conversando enquanto observam seus filhos/netos brincarem sem preocupação com a violência que “era” típica da cidade grande.

Sabemos que a insegurança é um problema recorrente em todo o país, mas temos que tentar fazer algo pra reverter este preocupante quadro.

Sidney Moura